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Segurança na piscina em condomínio

Piscina em condomínio pode ser um ótimo investimento para valorização do empreendimento e bem-estar dos moradores, mas exige cuidados redobrados do síndico, tanto com relação à manutenção como também para a prevenção de acidentes. O afogamento é maior causa de mortes acidentais de crianças.

Grande parte dos afogamentos de crianças em piscinas de condomínios ocorrem por descuido e poderiam ser evitados caso os moradores e/ou funcionários seguissem as regras para utilização desse espaço.

Com o verão se aproximando é comum o aumento do fluxo de pessoas nas piscinas de condomínios residenciais. Por isso, alguns cuidados são essenciais para prevenir acidentes e manter a limpeza do local. A piscina em condomínio, assim como em outras áreas comuns do condomínio, deve oferecer aos moradores e visitantes instruções de uso. Para evitar transtornos, é necessário que as regras sejam definidas em Assembleia e disponibilizadas a todos os condôminos no regimento interno.

Pelo fato do síndico responder civil e criminalmente por tudo o que acontece no condomínio, é de fundamental importância que o responsável pela gestão condominial tenha cuidado redobrado com relação à segurança, manutenção, limpeza e funcionamento desta área de lazer. O cuidado deve ser redobrado, especialmente no verão, afinal nessa época do ano é comum a incidência de doenças decorrentes da falta de tratamento adequado da água na piscina de condomínios, como micoses, conjuntivite e hepatite.

Algumas orientações para manter a segurança e higiene do local.

Cuidados para manter a segurança na piscina de condomínios.

Manter a limpeza da piscina em dia.

Diversos problemas de saúde podem surgir quando o tratamento da água da piscina em condomínio não é feito de maneira adequada. Para evitar contaminação, a limpeza da água da piscina em condomínio deve ser realizada de forma contínua. Além disso, o síndico deve exigir que os moradores sigam as regras determinadas para uso do local e colaborem com a limpeza do local.

A NBR 11238 e a NBR 10818 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) orientam sobre a limpeza e a manutenção desse espaço. Entre as regras mais comuns para manter a limpeza da piscina está a proibição da entrada de alimentos e o uso de óleo bronzeador, além da obrigatoriedade do banho na ducha antes de entrar na piscina.

Comunicar normas de uso dos espaços de lazer.

O descumprimento das normas de uso da piscina em condomínio pode ocasionar uma série de complicações e, até mesmo, ser motivo de conflitos entre moradores. É papel do síndico garantir que moradores, visitantes e funcionários cumpram com as normas de uso dos espaços de lazer determinadas no regimento interno.

Para isso, é essencial promover uma comunicação condominial eficaz. Distribuir informativos para divulgar as regras de convivência do condomínio por meio dos principais canais de comunicação com os moradores é uma das iniciativas que o síndico deve adotar para garantir a segurança nas áreas comuns do prédio.

Promover a manutenção preventiva do local.

A manutenção preventiva do local é de responsabilidade do síndico, porém dependendo do tamanho do condomínio, cabe ao gestor avaliar em conjunto com os moradores a necessidade da contratação de uma empresa especializada para prestação desse tipo de serviço. Listamos algumas das medidas essenciais que devem ser adotadas para garantir a segurança na piscina de condomínios:

– Instalação de dispositivos contra sucção;

– Verificar a potência adequada do motor da bomba de sucção para cada piscina;

– Manter a regulagem correta da potência do motor da bomba constantemente;

– Manter profissionais responsáveis para cuidarem da limpeza da água regularmente;

– Manter a atenção à manutenção dos ralos, substituindo-os quando necessários.

Sinalização para acesso à área da piscina.

Manter a área da piscina bem sinalizada é fundamental para garantir a segurança dos moradores, bem como para assegurar o cumprimento das normas de funcionamento desse espaço. Além das placas de sinalização, o condomínio deve oferecer fácil acesso às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida, contemplando pisos antiderrapantes entre outros recursos de acessibilidade nas áreas de uso comum.

 

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